
A tão esperada festa de formatura de uma turma de Direito da Unidade Central de Educação Faem (UCEFF), em Chapecó (SC), virou um pesadelo e caso de polícia. A presidente da comissão de formatura é acusada de gastar quase R$ 77 mil do fundo da turma em apostas no popular "jogo do Tigrinho".
A Polícia Civil investiga o caso como possível apropriação indébita ou estelionato.
Leia Também:
Em janeiro, menos de um mês antes da formatura, marcada para o dia 22 de fevereiro, a suspeita revelou em um aplicativo de mensagens que havia perdido todo o valor apostando na internet.
Na mensagem, a suspeita afirma que começou a usar o dinheiro da turma assim que perdeu tudo o que tinha em sua conta pessoal. Na tentativa de recuperar o dinheiro, começou a jogar com o da turma e se enrolou até que perdeu tudo.

A confissão pegou os alunos de surpresa, já que o montante foi acumulado ao longo de três anos com contribuições da turma. A estudante Nicoli Bertoncelli, uma das vítimas, contou ao portal G1 que o dinheiro estava sob responsabilidade da suspeita, que se voluntariou para gerir os recursos.
Investigação e tentativa de recuperar o prejuízo
A Polícia Civil abriu um inquérito e pretende ouvir vítimas, testemunhas e a acusada nos próximos dias.
A fraude foi descoberta após a empresa responsável pela formatura alertar os estudantes de que o pagamento do evento, previsto para dezembro de 2024, não havia sido realizado.
Diante da falta da grana, os estudantes decidiram buscar alternativas para viabilizar a formatura. Com vaquinhas online e eventos beneficentes, o grupo tenta arrecadar fundos para realizar a cerimônia em maio deste ano.