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Buzu off? - 15/05/2025, 11:45 - Wiliam Falcão e Victoria Isabel

Greve se aproxima após decreto de rodoviários em Salvador

Rodoviários reivindicam reajuste salarial e melhores condições

Uma nova reunião acontece ainda nesta quinta (15)
Uma nova reunião acontece ainda nesta quinta (15) |  Foto: José Simões/Ag. A TARDE

O Sindicato dos Rodoviários de Salvador decidiu, durante a primeira assembleia, realizada nesta quinta-feira (15), decretar estado de greve. A paralização deve ter início na próxima semana, cumprindo o prazo legal estabelecido. Uma nova reunião acontece às 15h.

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“Sexta temos uma mediação na Superintendência Regional de Trabalho e esperamos que possamos avançar. Mas assim, pela experiência que a gente tem, eu estou enxergando muito longe um final feliz nessa história da campanha salarial”, afirma o diretor do Sindicato, Fábio Primo.

Fábio também destacou que o intuito do sindicato é buscar um bom acordo e evitar a greve: “A gente sabe do prejuízo que é uma greve para a cidade de Salvador, a gente sabe muito da nossa importância na mobilidade, por isso que a gente veio desde o final de março, prolongando, negociando para que a gente evite uma greve”.

Fábio Primo
Fábio Primo | Foto: Wiliam Falcão/Ag. A TARDE

Segundo o representante, para chegar a esse ponto, o primeiro passo foi dado em março, quando a pauta foi entregue. A partir daí, havia até o último dia do mês para apresentar o documento aos empresários e montar um calendário de negociações - que já se esgotou. Após esse processo, foi realizada uma assembleia com a categoria, realizada na porta das garagens, com o atraso da saída dos ônibus.

Fábio ainda explicou os prazos para que a greve seja decretada. "Temos um edital com prazo de cinco dias para avisar a população, e outro, de três dias, que é o da greve. Este atual é referente à Assembleia de deliberação de estado de greve; o próximo, de três dias, será o aviso final à população" explica.

Aspas

Estamos construindo tudo isso para se a gente chegar à greve, ela não seja ilegal nem abusiva

“A gente faz as coisas todas dentro da legalidade. Para que se caso a gente chegar numa greve, os trabalhadores não tenham prejuízo como teve no passado”, completa.

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