
Salvador apresentou, no mês de abril, uma redução de 26%, em comparação ao ano passado, dos principais indicadores de infestação do Aedes aegypti, causador de doenças como dengue, zika e chikungunya. As informações foram divulgadas pelo Ministério da Saúde.
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O Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa) foi realizado na capital baiana entre os dias 22 e 30 de abril e constatou que os esforços do poder público e da sociedade no enfrentamento ao mosquito da dengue resultaram na redução significativa de criadouros de larvas do inseto nas residências soteropolitanas.
Os Índices de Infestação Predial (IIP), que representam a porcentagem de imóveis inspecionados que apresentaram focos do mosquito, e o Índice de Breteau (IB), que indica o número de criadouros com larvas do Aedes aegypti a cada 100 imóveis visitados, foram alguns dos indicadores utilizados para o levantamento.
Apesar da redução em comparação com o ano passado, Salvador continua em situação de alerta. Dos 43.564 imóveis inspecionados, 759 apresentaram mais de 800 criadouros positivos para o mosquito, tendo os piores números nos distritos sanitários do Subúrbio Ferroviário, Liberdade e Cabula/Beiru.
O secretário municipal de Saúde, Rodrigo Alves, comemora o resultado, mas destaca que não se pode perder o senso de alerta: "A redução no índice de infestação predial é um reflexo do esforço conjunto entre as equipes de saúde, os agentes de combate às endemias e a população. É um avanço que merece ser reconhecido, mas que não nos permite baixar a guarda".