
Um grupo criminoso que se passava pela facção Primeiro Comando da Capital (PCC) para extorquir homens por meio de uma prostituta fake, foi alvo de uma operação da Polícia Civil nesta quarta-feira (20), no Distrito Federal.
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A investigação teve início em fevereiro deste ano, após a vítima, um homem de 31 anos, ter acessado um site de acompanhantes e ser extorquido pelo bando.
Prostituta fake
Uma mulher se apresentava como garota de programa e seduzia homens por programas que custavas a partir de R$ 100. Um dos encontros foi em um hotel de Taguatinga
Ao chegar ao local, a vítima da laranjada teve que realizar uma transferência via Pix. Contudo, após o pagamento, ele foi surpreendido para depositar um novo valor: a suposta acompanhante afirmou que seria necessário um pagamento adicional de mais R$ 100 para que o quarto fosse liberado.
O homem suspeito das cobranças e informou que não queria mais o envolvimento com a falsa prostituta. A partir daí, começaram as ameaças.
Por meio de mensagens em um aplicativo, um outro integrante do grupo se apresentou como membro do PCC e passou a ameaçar a vítima.
O golpista pediu mais R$ 500 e afirmou que o homem havia atrapalhado a agenda da prostituta, a qual ele seria o cafetão, e ficou no prejuízo.
Ameaça de morte
O aperto de mente continuou e o criminoso passou a fazer ameaça de morte contra a vítima, caso o valor não fosse pago.
O grupo enviou fotos da família do homem que havia marcado encontro com a mulher e de um de seus veículos.
Com medo do pior acontecer, a vítima realizou o depósito de R$ 500, totalizando R$ 600 pagos aos criminosos. Após o segundo pagamento, os suspeitos não cessaram as exigências.
Por fim, os falsos integrantes do PCC pediram R$ 1,5 mil para encerrar o assunto. Porém, o homem se recusou a pagar e acionou a polícia para relatar toda situação.
Valores exigidos da vítima
R$ 100 – Valor inicial combinado;
Mais R$ 100 – Valor adicional exigido após o primeiro pagamento, sob falsa justificativa de “liberação do quarto”;
R$ 500 – Valor pago sob ameaça de morte;
R$ 1,5 mil – Valor exigido posteriormente para “encerrar o caso”
Total exigido: R$ 2,1 mil
Total efetivamente pago pela vítima: R$ 600