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De novo? - 01/05/2025, 16:12 - Da Redação - Atualizado em 01/05/2025, 16:30

Anvisa proíbe novamente venda da de creme dental da Colgate

Creme dental já havia sido interditado em março deste ano

Anvisa proíbe venda da pasta colgate
Anvisa proíbe venda da pasta colgate |  Foto: Foto: Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) voltou a interditar, nesta quarta-feira (30), a venda do creme dental Colgate Total Clean Mint. A medida foi restabelecida após a própria fabricante, a Colgate-Palmolive, retirar o recurso que havia suspendido temporariamente a proibição.

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A interdição havia sido determinada, inicialmente, em março deste ano, após a agência receber um número significativo de relatos de efeitos adversos relacionados à nova fórmula do produto. Entre os problemas informados por consumidores estão lesões bucais, dor, sensação de queimação, inchaço nos lábios e inflamações na gengiva.

De acordo com a Anvisa, os sintomas relatados impactaram de forma significativa a qualidade de vida dos consumidores e, em alguns casos, geraram custos médicos. A nova composição do produto, que trocou o fluoreto de sódio por fluoreto de estanho, está no centro das suspeitas.

Em nota, a Colgate afirmou que a decisão de retirar o recurso reforça a colaboração da empresa com a Anvisa e o avanço das análises técnicas. “Acreditamos em uma resolução breve e mantemos nossa confiança na segurança e qualidade do produto”, informou a empresa, que também colocou seus canais oficiais à disposição para esclarecimentos.

Relembre a proibição

A primeira interdição do Colgate Total Clean Mint ocorreu após a Anvisa identificar 13 possíveis efeitos adversos associados ao uso do produto. Nas redes sociais, consumidores relataram aftas, feridas na boca, dores na língua e gengiva, sensação de ardência e dificuldades para escovar os dentes.

A ação da agência está respaldada pelos artigos 6º e 7º da Lei nº 6.360/1976, que permite a retirada imediata de circulação de produtos considerados nocivos à saúde. As medidas aplicáveis incluem apreensão, recolhimento, suspensão da venda e proibição de fabricação, distribuição e propaganda.

A empresa ainda não divulgou detalhes sobre a reformulação ou substituição dos produtos nas prateleiras.

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